Foto: Jean Pimentel (Arquivo Diário)
Duas notícias na sexta-feira são apenas um indício de que a situação pode se agravar daqui para a frente, devido à crise nos cofres públicos e aos cortes feitos pelo governo federal. O Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o Exército passará a funcionar em meio expediente para economizar dinheiro e que "os ministros estão desesperados". As assessorias da 3ª Divisão do Exército e da Ala-4 (antiga Base Aérea) informaram que não receberam nenhum comunicado oficial e que, por enquanto, os expedientes seguem normais.
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Aqui em Santa Maria, a UFSM informou que, em função do contingenciamento de verbas, além de já ter cortado serviços terceirizados, o que impactou na demissão de vigilantes e pessoal de limpeza nos últimos meses, terá agora de cortar até o suco das refeições do Restaurante Universitário a partir de segunda-feira - segundo apurou a colega Dandara Aranguiz, é cogitada a possibilidade de ter de restringir as refeições só para quem tem benefício socioeconômico. Na quinta, em reunião do MEC, houve sinalização sobre um possível desbloqueio de parte das verbas para as universidades, mas os reitores só vão acreditar mesmo quando o dinheiro chegar.
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A situação é preocupante e o temor é que afete também obras, como a duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria, pois não se sabe se o dinheiro prometido para este ano virá mesmo. O cenário é de grande apreensão.
O pior de tudo é que foi notório que parte do corte de verbas feito pelo governo Bolsonaro foi para pagar emendas parlamentares a deputados que votaram a favor da reforma da Previdência, no escandaloso troca-troca que virou rotina em Brasília.